quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como se manter motivado para correr.


Todos nós conhecemos pessoas que começam a correr e pouco tempo depois desistem. Como nos mantermos motivados para prosseguir?
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Auto-motivação: tem uma relação directa apenas com nós próprios, tendo a ver com factores de saúde, de disposição, factores psicológicos e até alimentares. Uma das principais razões pela quais muitas pessoas começam a correr, é a vontade de perder peso. Não deixa de ser um bom motivo, mas há diversos factores que podem prejudicar este tipo de atitude. Dizem os estudiosos que é mais benéfico ter como objectivo treinar para fazer uma prova do que ficar “agarrado à balança”. Isto porque nos primeiros tempos se ganha massa muscular e o nosso peso aumenta, o que pode ser desencorajador. Por isso, se pretende perder peso, comece a treinar acompanhado, não ligue muito à balança e umas semanas depois já vai estar a treinar com muito mais prazer e uns meses depois talvez já se preocupe com a balança, mas pela preocupação de não perder mais peso.
Comece devagarinho e mentalize-se para sofrer um pouco e com força de vontade para correr no dia seguinte ou dois dias depois. Ao fim de algumas semanas, as endorfinas tratarão de o viciar nesta actividade. Saiba como é que isso acontece no artigo que escrevi: Porque nos viciamos na corrida.
Motivação externa: As pessoas com que você treina, o treinador, os locais de treino, as provas que você pretende realizar.
Uma das estratégias para se manter motivado, é não ter objectivos a muito longo prazo, outra é ter um grupo de pessoas com quem treinar e com as quais você se identifique, não precisam nem convém que sejam grandes atletas, o importante é que os objectivos do grupo sejam parecidos com os seus, mesmo que esses objectivos não sejam a corrida.
- Outra técnica que aconselho é registar os treinos e as provas que faz, de forma a ir acompanhando a sua evolução. Registe o tempo de corrida e se possível a distância. Sempre que aceder a esses dados, vai ver que vai ficar mais motivado, seja por ver que está a evoluir, seja por ver que se está a “baldar”.
- Corra em sítios diferentes. Pode ser monótono correr sempre no mesmo local. Mesmo sendo um local excepcional, isso pode não ser benéfico. Eu pessoalmente gosto de variar, mesmo que isso me obrigue a deslocar de casa para outros locais de treino. Ver novas paisagens, novas pessoas, novas perspectivas, distrai-nos e motiva-nos.
- Ouça música, caso isso lhe agrade. Eu não gosto. Gosto de ouvir a rua e os sons provenientes dos locais onde corro. Há pessoas que não dispensam música. Se é o seu caso, faça-o, mas cuidado com ao trânsito. Ouvir música em parques pode ser agradável e seguro, já na rua pode ser perigoso e são já alguns os casos de atropelamentos.
- Comprar equipamento é sempre um motivo para termos vontade para ir correr. Nem que seja um simples par de meias. Faça-o com a regularidade possível.
- Se está a fazer um plano de treino para alguma prova, anote sempre o que fez e o que falta fazer. É muito positivo analisar no inicio da semana os treinos que vai fazer e planear o mesmo consoante as suas outras actividades.
Por muito que se escreva, não há fórmulas mágicas para nos motivarmos, não é possível comprá-la, alugá-la ou pedi-la emprestada. Ela só depende de nós e da nossa cabeça. Se só depende de nós, isso é bom, pois assim não há razão para desculpas ou outras razões com as quais nos “agarramos” noutras situações da vida. Assim sendo, toca a calçar as sapatilhas e a ir correr.
Boas corridas.


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terça-feira, 21 de agosto de 2012


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Saiba como a fadiga pode influenciar nas lesões esportivas


A corrida de rua mundialmente se tornou o esporte com maior crescimento em número de adeptos e eventos, mas como já sabemos isso traz muita gente desinformada e praticantes de final de semana. Em muitos casos, a busca pela excelência leva o corpo à fadiga extrema e é a partir daí que surgem muitas lesões. Podemos verificar alterações posturais na maior parte das pessoas e, se fizermos uma análise minuciosa, poderíamos até tentar prever possíveis lesões que cada indivíduo poderia desenvolver futuramente apenas pela relação entre as articulações. Isso porque existe uma biomecânica estudada e definida como ideal e tudo que foge deste ideal, teoricamente, poderia levar a uma lesão. Na prática não é bem assim. Prever uma lesão se torna algo como tentar prever uma queda da bolsa de valores, pois apesar dos analistas usarem todo seu conhecimento, teorias e analises de gráficos, ainda assim eles erram. É imprescindível que as forças rotacionais e de impacto que passam pelas articulações sejam devidamente absorvidas. Qualquer força que sofra dissipação, ou seja, qualquer erro biomecânico pode gerar lesões em curto prazo, como tendinopatias, as famosas tendinites por excesso de uso e, em longo prazo, desgastes articulares como a artrose. Podemos dizer neste caso, quando ocorre um desvio articular constante em um movimento repetitivo como na corrida, que há degradação do movimento. Esse fenômeno pode ocorrer com maior intensidade quando se corre no limite, pois o corpo já está exaurido e nesta hora é mais difícil para os músculos compensarem erros biomecânicos. Mais do que uma simples lesão - Portanto, quando falamos em lesões por fadiga não estamos falando apenas em lesões musculares, mas também processos crônicos que podem ser muito piores do que uma simples lesão muscular. Também temos que levar em consideração que é comum vermos pessoas com desvios articulares impressionantes que conseguem praticar esporte até a velhice, inclusive sem dor. Certamente podemos dar crédito para o lado psicossocial da dor, pois algumas vezes temos indivíduos com dor e nenhuma alteração em exames de imagem que justifiquem e, às vezes, indivíduos com alterações importantes com degenerações articulares e nenhuma dor. Aproveite e acesse Mais do que uma simples lesão - Portanto, quando falamos em lesões por fadiga não estamos falando apenas em lesões musculares, mas também processos crônicos que podem ser muito piores do que uma simples lesão muscular. Também temos que levar em consideração que é comum vermos pessoas com desvios articulares impressionantes que conseguem praticar esporte até a velhice, inclusive sem dor. Certamente podemos dar crédito para o lado psicossocial da dor, pois algumas vezes temos indivíduos com dor e nenhuma alteração em exames de imagem que justifiquem e, às vezes, indivíduos com alterações importantes com degenerações articulares e nenhuma dor. Aproveite a dica e acesse Mais do que uma simples lesão - Portanto, quando falamos em lesões por fadiga não estamos falando apenas em lesões musculares, mas também processos crônicos que podem ser muito piores do que uma simples lesão muscular. Também temos que levar em consideração que é comum vermos pessoas com desvios articulares impressionantes que conseguem praticar esporte até a velhice, inclusive sem dor. Certamente podemos dar crédito para o lado psicossocial da dor, pois algumas vezes temos indivíduos com dor e nenhuma alteração em exames de imagem que justifiquem e, às vezes, indivíduos com alterações importantes com degenerações articulares e nenhuma dor. Mais do que uma simples lesão - Portanto, quando falamos em lesões por fadiga não estamos falando apenas em lesões musculares, mas também processos crônicos que podem ser muito piores do que uma simples lesão muscular. Também temos que levar em consideração que é comum vermos pessoas com desvios articulares impressionantes que conseguem praticar esporte até a velhice, inclusive sem dor. Certamente podemos dar crédito para o lado psicossocial da dor, pois algumas vezes temos indivíduos com dor e nenhuma alteração em exames de imagem que justifiquem e, às vezes, indivíduos com alterações importantes com degenerações articulares e nenhuma dor. CORRENDO SEMPRE MAS CORRENDO CERTO! ATÉ A PRÓXIMA! ABRAÇOS BETH

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

BENEFICIOS DO EXERCICIO FISICO NA FIBROMIALGIA!


O exercício físico tem papel fundamental no tratamento da fibromialgia, pois além de melhorar a capacidade física como força, condicionamento aeróbico e flexibilidade, também melhoram alguns dos sintomas de dor, fadiga, indisposição para atividades de vida diária, sono e bem-estar geral. No entanto, os exercícios devem ser individualizados e deve-se levar em conta o estado inicial de condicionamento do paciente, a intensidade da dor e a resposta aos diversos estímulos. Diversas modalidades de exercícios têm sido estudadas para auxiliar no tratamento de pacientes com fibromialgia. O treino aeróbico é a modalidade com mais estudos comprovando sua eficácia. Mas, o treino de força também tem papel importante no tratamento, visto que já foi demonstrado diminuição de força nestes pacientes. Exercícios de flexibilidade também devem ser incorporados aos programas de treinamento e a combinação destes exercícios é a melhor opção de prescrição de treino para pacientes com fibromialgia. Alguns aspectos devem ser levados em consideração ao se prescrever e ao iniciar programas de exercícios. Quanto mais descondicionado e quanto maior a dor do paciente, menor o volume e a carga inicial e mais lenta deve ser a progressão dos exercícios. Caso os sintomas da fibromialgia piorem, não se deve interromper o programa, mas sim, ajustar a carga, o volume e o tipo de exercício. Por exemplo: para exercícios aeróbicos, 2 a 3 sessões por semana são suficientes, com início de 3 a 5min se o paciente estiver descondicionado e com dores. A progressão deve ser gradual, objetivando 20 a 30min com intensidade de 60 a 70% da freqüência cardíaca máxima. Já os exercícios de ganho de força e massa muscular devem ter de 8 a 12 repetições com a intensidade tolerada pelo paciente. Estes exercícios devem ser realizados em posições confortáveis, como sentado ou deitado. Uma estratégia para melhorar a tolerância e a aderência de programas de treinamento para pacientes com fibromialgia seria iniciar com exercícios de relaxamento, que costumam ser bem tolerado, em seguida, iniciar exercícios de flexibilidade e conforme a prática de exercícios vai se tornando um hábito, exercícios de força passam a fazer parte do programa e finalmente são introduzidos exercícios aeróbios. A tolerância ao exercício físico é um aspecto fundamental para manter a aderência ao programa de treinamento. Não existe uma estratégia única, assim como nenhum exercício é bem tolerado por todos os pacientes. É importantíssimo valorizar a preferência do paciente e respeitar a escolha da intensidade do exercício ao se iniciar um treino. Estudos têm demonstrado que para se perceber alguma melhora dos sintomas, os exercícios devem ser realizados por um período mínimo de 12 semanas. Também é importante ter em mente que qualquer dor, mesmo não relacionada diretamente com a fibromialgia como tendinopatia ou bursite deve ser diagnosticada e tratada precocemente, pois pode evitar o início de uma crise de dor exacerbada que leve a interrupção do treinamento. Espero que esta dica tenha ajudado! Abraços fraternos a todos! E... vamos correr!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Já estou correndo 2 km!!!


A maior razão para correr é desafiar a si mesmo, não é? (: Eu corro para mim e não para os outros!
vamos correr gente .....