quinta-feira, 5 de abril de 2012

Qual a diferença entre Diet e Light?

Diet e Light nem sempre são sinônimos. Tecnicamente, existe uma diferença sutil, porém simples de compreender, que pode passar despercebida pelo consumidor - principalmente aquele que não está acostumado a ler os rótulos dos produtos. “É fácil confundir os dois conceitos”, reconhece o presidente da Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), Carlos Eduardo Gouvea. “Por isso, a leitura dos rótulos dos produtos é fundamental”. Quem tem restrições nutricionais específicas, deve consumir produtos diet Um alimento diet é aquele isento de determinado nutriente, como o glúten, o açúcar, o sódio, o colesterol ou a gordura, por exemplo. São produtos que foram desenvolvidos, em sua essência, para atender a grupos específicos, como as pessoas que vivem com diabetes ou os celíacos (alérgicos a glúten). Por isso, não basta que a inscrição diet venha impressa na embalagem. É preciso especificar, no rótulo, que substância foi retirada ou substituída na fórmula. Os produtos com a inscrição diet também podem ser utilizados em dietas de emagrecimento e reeducação alimentar; mas vale lembrar que nem sempre a isenção de uma substância implica em redução de calorias. Vem daí a confusão. Muita gente interpreta o termo inglês diet, que pode ser entendido como “dietético”, como light. No entanto, a tradução da palavra é mais ao pé da letra e quer dizer apenas “dieta” mesmo – seja ela para emagrecer, para evitar reações alérgicas (no caso dos celíacos) ou para ajudar no tratamento de doenças metabólicas (como o diabetes). O light surgiu para o consumidor que se preocupa com a saúde Já os produtos com a distinção light, que em inglês significa “leve”, não precisam, necessariamente, ter isenção total de certo ingrediente. Basta uma redução de, no mínimo, 25%, indicada na embalagem. Ao contrário dos alimentos diet, os produtos light não foram desenvolvidos para atender às necessidades nutricionais de determinado grupo. Eles surgiram para suprir a demanda de uma fatia crescente da população, que se preocupa com o bem-estar e a manutenção da saúde. “Por isso, o light e o diet trilharam caminhos diferentes. O conceito de light ficou atrelado à qualidade de vida e o de diet, à doença”, explica Gouvea. “Mas não é bem assim. Muitos produtos podem ser light e diet ao mesmo tempo e consumidos tanto por quem tem necessidades nutricionais específicas, como por quem quer controlar o peso por motivos estéticos, por exemplo”. O zero é para quem não é diet, nem light Os chamados alimentos zero tanto podem ser diet, quanto light – a diferença está no conceito e não nos ingredientes usados na fabricação. Produtos zero são aqueles destinados aos consumidores que não se identificam nem com o diet, nem com o light, como os adolescentes e os adultos do sexo masculino. Não há nenhuma diferença na fórmula; o que muda é o público. Por isso, mais uma vez, a dica é jamais esquecer de verificar os rótulos dos produtos antes de comprar.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Power Balance sem efeito...

A Pulseira Power Balance tem dado o que falar desde que virou mania entre os famosos. Até hoje muita gente tentou provar que o acessório não traz nenhum tipo de benefício, enquanto vários esportistas deram depoimentos sobre seu incrível poder de equilíbrio. No entanto, o fabricante resolveu dar a sua versão da história. Em nota publicada na imprensa australiana, o fabricante admite que não existe nenhuma prova científica que comprove a melhora no rendimento de qualquer pessoa. A nota vai além, confira abaixo: " Em nossas propagandas, nós afirmamos que os braceletes Power Balance melhoram seu vigor, equilíbrio e flexibilidade. Nós admitimos que não há provas científicas confiáveis que sustentem nossas afirmações, e portanto nós assumimos uma conduta enganosa, em violação da s52 do Trade Practises Act 1974. Se você acreditar ter sido lesado por nossa propaganda, nós pedimos desculpas e oferecemos reembolso integral", diz a nota. Para os que possem a pulseira, pelo menos podem continuar utilizando pelo fator da estética, afinal já virou moda a utilização desta pulseira pelos famosos e esportistas. Eu tenho uma e não senti diferença nenhuma..... Enfimmmm....

terça-feira, 3 de abril de 2012

NUNCA É TARDE!

Lahiry Romero é a prova de que nunca é tarde para se dedicar ao esporte. Aos 72 anos ela se negou a aposentar o corpo da prática de exercícios físicos e decidiu aprender a nadar. Hoje, aos 85, as aulas de natação viraram treinos e Lahiry já acumula mais de 200 medalhas e troféus, além de integrar o ranking das dez melhores equipes da Federação Internacional de Natação (Fina). A atleta Lahiry, que já participava de aulas de ginástica no Tijuca Tênis Clube, viu no esporte a possibilidade de conquistar sua independência e ocupar o tempo livre. “Não sei ficar parada. Tenho que me envolver em alguma coisa!”, afirma. “Eu comecei a nadar, gostei e aos poucos fui participando de competições e ganhando medalhas em todas que eu participava”, conta orgulhosa a nadadora que já participou de provas com grandes nomes da natação, como a veterana Maria Lenk, primeira nadadora brasileira a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos e a estabelecer um recorde mundial. Para chegar aonde chegou, Lahiry afirma que o apoio da família foi fundamental. Ela conta que a filha, que também é nadadora, é uma de suas maiores incentivadoras e quem a inscreve na maioria das competições. “Só fico sabendo que estou inscrita quando tenho que ir lá competir!”, diz. Em novembro do último ano, a atleta foi medalhista de bronze na prova dos 50m costas no Pan-Americano Master, competição que reuniu mais de 2,6 mil atletas da categoria. “O esporte para mim é um compromisso. Nunca me atraso para uma aula. No esporte a gente sente vontade de viver, de se comunicar e conhecer pessoas. Trouxe tudo de melhor para a minha vida”, completa Lahiry. Os treinos na piscina são realizados duas vezes por semana e a atleta ainda frequenta aulas de ginástica para idosos três vezes por semana. Lesão Devido a uma fissura no fêmur não identificada com antecedência, Lahiry está impossibilitada de continuar o treino de alto rendimento. Ela aguarda agora a cirurgia de prótese de cabeça de fêmur para poder voltar a dedicar-se às suas duas grandes paixões: nadar e competir. “Espero que a minha história contribua de algum jeito para estimular aqueles que ficam em casa dizendo que não podem, que não conseguem. Eu não tenho disso! Comigo não tem essa de ‘não vou porque estou cansada’”.